quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Cabo Verde

Sabem a mais quente notícia cabo-verdiana? O técnico Ricardo Rocha, que é brasileiro e chegou a ser confundido com AQUELE homônimo de bigode, está prestes a ser demitido.
A federação cabo-verdiana de futebol se reunirá em Praia para decidir se demite ou não o técnico que não venceu nenhuma partida nas QUATRO disputadas.

Detalhe: Sabe o Nani recém-contratado pelo Manchester United por uma grana preta e que defende a seleção do boxeur Felipão? Então, aí está, cabo-verdiano o menino. Não ia ser muito legal se cada time desses que doam jogadores para seleções européias como Gana, Suriname, Guiana Francesa, Guadalupe, Cabo Verde, Angola, Moçambique, etc, tivessem seleções competitivas com os seus jogadores reais? No Brasil reclamamos que todos vão jogar fora e não estão nem aí para a seleção. Lá isso é levado a um grau extremo, eles de fato não estão nem aí para seus países de origem, preferem jogar por França, Portugal, Alemanha. E que identificação terão os jogadores com esses países? Provavelmente não sabem nem cantar o hino e nem entendem a essência do país. Qual é a graça?

Afonso

Reclamam muito de Afonso na seleção. E de Vagner Love. E agora a moda é dizer que a seleção não precisa de centroavantes apenas porque foi bem em um tempo dessa maneira contra o México. Como sempre, a opinião é precipitada e apressada, imediatista, típica dos jornalistas esportivos brasileiros.

O Brasil não precisa de centroavante? Não sei, talvez não precise mesmo. Mas não é um tempo contra um time que vai me convencer disso. É importante que essa alternativa seja criada, mas eu tenho certeza que haverá times que saberão bloquear esse tipo de esquema. É muito importante que se ache pelo menos um centroavante que se firme na seleção para ser ao menos opção.

Vagner Love nunca foi ninguém no futebol. Destacou-se na série B. Que tipo de jogador é esse que se dá bem apenas na série B? Então porque não convocamos Carlinhos Bala ou Kuki? Ah, claro, Love tem um marketing pessoal e jogava no Palmeiras, além de ser o estilo carioca-malandro que os jornalistas adoram odiar. Ele definitivamente já recebeu mil e uma chances e deve ser excluído permanentemente da seleção. Afonso não ganhou tantas chances e tenho minhas dúvidas se deve ou não recebê-las. Mas tenho um pouco de pena dele. É esculhambado sem ninguém tê-lo visto jogar por mais de 45 minutos, e só em jogos internacionais. Luís Fabiano não convenceu na seleção e nem por isso alguém disse que era um jogador ruim, não é?

A minha opção seria a de dar oportunidades novas, ou simplesmente oportunidades, para centroavantes que estejam fazendo sucesso no futebol mundial, mesmo que discretamente. Os dois primeiros nomes que me vêm à cabeça são Deivid e Liédson. Ainda lembro de Fred, Luís Fabiano, Nilmar, Pato. Atacantes muito melhores do que estão aí.

Espanhol?

Bojan Krikic estreou hoje no time do Barça na champions Lii. Conhece? Não?
Bom, ele completou 17 anos no último dia 28 de agosto e (ACREDITE) é espanhol.

Com um nome desses? Espanhol?

Daqui a pouco teremos um japa francês, um negro italiano e brasileiro finlandês.

E veja bem, não estou falando de jogadores naturalizados.

Seleção?

Quem é melhor? Julio Baptista ou Alex? Doni ou Julio César?

Me atrevo até a - Deivid ou Vagner Love? Acredito que até Souza, Obina e Tuta sejam melhores que Vagner Love.
Nunca me convenceu esse aí não. Preocupa-se mais com as trancinhas coloridas do que com futebol. Não funciona isso. Vaidade demais.

E ele tem um sorriso meio irritante, não tem? Como se estivesse sempre meio sem graça, nunca fica à vontade.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Vício

Já fui mais viciado em futebol como uma obsessão. Hoje o vício é mais consolidado no dia-a-dia, se fico sem notícias esportivas por um dia já me sinto um fora do mundo, um alienado.

Não é mais vício, é vida.