quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Afonso

Reclamam muito de Afonso na seleção. E de Vagner Love. E agora a moda é dizer que a seleção não precisa de centroavantes apenas porque foi bem em um tempo dessa maneira contra o México. Como sempre, a opinião é precipitada e apressada, imediatista, típica dos jornalistas esportivos brasileiros.

O Brasil não precisa de centroavante? Não sei, talvez não precise mesmo. Mas não é um tempo contra um time que vai me convencer disso. É importante que essa alternativa seja criada, mas eu tenho certeza que haverá times que saberão bloquear esse tipo de esquema. É muito importante que se ache pelo menos um centroavante que se firme na seleção para ser ao menos opção.

Vagner Love nunca foi ninguém no futebol. Destacou-se na série B. Que tipo de jogador é esse que se dá bem apenas na série B? Então porque não convocamos Carlinhos Bala ou Kuki? Ah, claro, Love tem um marketing pessoal e jogava no Palmeiras, além de ser o estilo carioca-malandro que os jornalistas adoram odiar. Ele definitivamente já recebeu mil e uma chances e deve ser excluído permanentemente da seleção. Afonso não ganhou tantas chances e tenho minhas dúvidas se deve ou não recebê-las. Mas tenho um pouco de pena dele. É esculhambado sem ninguém tê-lo visto jogar por mais de 45 minutos, e só em jogos internacionais. Luís Fabiano não convenceu na seleção e nem por isso alguém disse que era um jogador ruim, não é?

A minha opção seria a de dar oportunidades novas, ou simplesmente oportunidades, para centroavantes que estejam fazendo sucesso no futebol mundial, mesmo que discretamente. Os dois primeiros nomes que me vêm à cabeça são Deivid e Liédson. Ainda lembro de Fred, Luís Fabiano, Nilmar, Pato. Atacantes muito melhores do que estão aí.

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